E se passaram 20 anos, nossa lembro como se fosse ontem cada detalhe daquele domingo de manhã, minha reação, o sentimento no peito, o choro, a angustia até a noticia que ninguém queria ouvir, 01 de maio 1994.
Domingo de manhã tinha compromisso assistir F1, comecei em 1982 criança, colecionava álbum de figurinha, completamente apaixonada pelo esporte. Torcedora louca queria saber tudo, lia, revista, jornal, não tinha internet para saber as noticias como hoje, e apaixonada pelo Piquet vi as conquista de seus títulos, sabia tudo, quando Senna apareceu não torcia por ele claro, porque naquela época tinha uma rivalidade entres os torcedores de Piquet x torcedores de Senna. Era 100% Piquet. Com o passar do tempo Senna foi conquistando seu espaço, com vitorias e corridas maravilhosas, tinha de reconhecer.
Senna corria muito e dava show, estava no auge da carreira. Em 1994 foi para a Williams minha Equipe preferida, fiquei feliz, Senna e Williams ia dar certo, tinha curtido ótimos momentos com Piquet na Williams titulo mundial, corridas extraordinárias, disputa Piquet x Mansel tudo de bom. Bom ver Senna na Williams vai ser excelente vou curtir. Só que não foi nada disso, o carro não era muito bom, precisava melhor, Senna ainda estava se adaptando ao novo carro e equipe. E ai veio aquela tragedia em Imola, que dor, como chorrei por uma semana, cada vez que via tudo na tv, a comoção popular, amigos, vizinhos, colega de trabalho nunca tinha visto isso, todos chocados e triste por uma pessoa, homens, mulheres, jovens, crianças, todas as idades, classe social, unidos pela dor pela morte de um homem que trazia orgulho para todo brasileiro.
No escritório onde trabalhava aqui em Belo Horizonte lia todos os dias o jornal "Diário do Comercio" e naquela semana publicou esse texto não sei o nome do autor do texto copiei na minha agenda e 20 anos depois lembrei dele por ter me marcado muito. Segue uma parte desse texto no post acima
"NÃO TEM MAIS AQUELA MUSIQUINHA"
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